O ser humano, desde sempre, precisa se incluir num grupo para se sentir socialmente aceito. A partir dessa inclusão ele assume hábitos daquele grupo, convivendo com pessoas, consumindo costumes e produtos que são comuns àquela fatia da sociedade.
Mas no decorrer da vida, o ser humano passa por várias transições e antes de entrar em qualquer grupo há um período que pode ser chamado de atrofia social. Ao vislumbrar um novo grupo, seja por mudança de casa, escola, emprego ou até mesmo com o fim de um relacionamento, a pessoa não sabe como se comportar, o que falar, aonde ir, como se fazer entender para quem está fora daquele grupo ao qual pertencia até aquele momento de transição.
É uma fase incômoda, é o desconhecido batendo na porta da alma, dizendo que você está livre, mas essa liberdade de mudar de grupo, de explorar outros mundos, não vem com um manual de instrução e a atrofia se faz presente.
Como se livrar desse impasse? Como articular os músculos da essência humana para tomar fôlego para o próximo passo? Se olhar no espelho pode ser um bom começo. Não é olhar para saciar o complexo de Narciso, mas sim para buscar dentro de si aqueles sonhos, projetos e vontades, que há muito tempo foram jogados no fundo do baú da sua existência.
Movimente-se e respire luz para que sua alma se ilumine e desatrofie.
3 comentários:
Rapaz, esse texto daria uma boa introdução para uma música do cólera.
inserção e coerção social, aceitação e dominação sempre vão ser temas decorrentes dessa busca vida.
aonde nos inserimos e como intervimos nesses grupos e durante essas transições é a questão.
bjoo
Gostei mto desse texto...
abraços
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