quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Janeiro Infernal com muito crust, crossover e punk rock



A banda crust portuguesa Simbiose virá ao Brasil pela primeira vez em janeiro para divulgar o seu novo álbum Evolution?, lançado em terras tupiniquins pelo selo Criminal Attack. A tour começa por Brasília e chega ao Rio de Janeiro no dia 19, onde farão um show no evento Janeiro Infernal, que acontecerá na Audio Rebel, em Botafogo. Além dos patrícios, tocarão as bandas Presto? (SP), Bandanos (SP), Uzômi (RJ) e Repressão Social(RJ).

O evento começa às 16h e termina às 22h e contará ainda com banquinhas de material das bandas, CD’s, DVD’s, camisetas e zines.

Serviço:

Janeiro Infernal com as bandas:

SIMBIOSE (Evolution? Brasil Tour 2008)

Presto?

Bandanos

Uzômi

Repressão Social

Data: 19/01/2008

Horário: 16h

Local: Audio Rebel – Rua: Visconde Silva, 55 – Botafogo

Ingressos: R$10 (antecipado)* / R$12 (no dia)

* Audio Rebel ou Rodrigo no stand de camisetas da Pedro Lessa

Mais informações:

www.revolutaproducoes.blogspot.com

deise.revolutaproducoes@gmail.com

Para conhecer mais as bandas:

Simbiose – www.myspace.com/simbiose

Presto? – www.myspace.com/paunasualontra

Bandanos – www.myspace.com/bandanos

Uzômi – www.myspace.com/uzomicrossover

Repressão Social – www.myspace.com/repressaosocial

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Música em favor do Planeta Terra



Conhecidas pelas letras de protesto carregadas de palavras de ordem e atitudes por muitas vezes agressivas, as bandas de punk rock são recebidas com um certo receio pela opinião pública. Desde seu surgimento na década de 70, o punk rock deixou marcas, seja pelo visual adotado pela maioria dos punks, com cabelos “espetados” e jaquetas de couro com arrebites ou por personalidades polêmicas como o baixista do Sex Pistols, Sid Vicious. Nas terras tupiniquins, quando se fala em punk rock, lembra-se logo de João Gordo, da banda Ratos de Porão, famoso por não ter papas na língua. Mas não é só de radicalismo que vive o punk rock nacional. A banda paulista Cólera completa 28 anos de carreira este ano, com uma trajetória permeada por músicas voltadas para o meio ambiente, os males causados ao planeta e a necessidade de ser rever conceitos para que a terra continue viva. Em uma conversa com Redson, o blog Cultural Revolução aborda a questão ambiental, que está cada vez mais presente no nosso cotidiano e promete estar muito mais no próximo ano, que foi escolhido como o "Ano do Planeta".

Cultural Revolução: Em todas os Cd's a temática ambiental é abordada. Comente um pouco sobre a construção de cada um.
Redson: O Cólera é uma banda com mensagens conscientes e objetivas. As letras têm um direcionamento positivo no sentido de acordar as mentes para o assunto da vida em geral, tanto do lado "faça você mesmo" que é o lema do punk rock, como no de protestar contra a degradação do ecossistema. No álbum Pela Paz, a faixa “Vivo na Cidade”, retrata as grandes cidades, com ar negativo, concreto por todos os lados e árvores morrendo pelo desprezo geral. Temos um álbum, Verde, Não Devaste!, que aborda o assunto de forma bem profunda. Fala da manipulação e comercialização dos animais; da necessidade que todos têm do verde para sobreviver; da história da vida na Terra como uma decadência no processo de "evolução" e progresso com o preço da devastação das selvas; da extinção de animais; dentre várias outras situações. O Oceano é homenageado na faixa “Quem é Você?” do álbum Caos Mental Geral: "Mares e oceanos, os eternos gigantes, como eles eu vejo poucos seres humanos, com a força da vida, lutam sem descansar...".
Hoje estamos com um álbum que tem novamente no título um protesto contra a destruição do planeta: Deixe a Terra em Paz! E novamente o mar, as animais, as matas, enfim, a vida é o tema central.


CR: Deixe a terra em paz é um grito de alerta, mais evidente do que nos outros álbuns, falando inclusive da degradação humana. Porque isso?
R: A mensagem do Cólera não fica desatualizada graças a estupidez de governos, empresas e pessoas que manipulam um sistema destrutivo e que, se nada for feito em estado de EMERGÊNCIA, não teremos mais esta "casa" fantástica que é a Terra para morar. Daí, vamos para onde?? O ser humano está mantendo seus atos inconscientes que só resultam em matança, destruição e tristeza. Hoje o "bicho gente" já apresenta uma preocupante escala de aberração. É nítida a trajetória acelerada na contramão da escala evolutiva. As cidades são selvas de concreto e as pessoas preferem não pensar. É assustador o volume de mata natural que se destrói por dia. E mais, o nível de água potável na superfície está com seus dias contados.

CR: Vocês têm um trabalho paralelo à música em que a temática ambiental (e aí incluímos o meio ambiente natural e construído) esteja presente?
R: Acho que o dia a dia é um trabalho fundamental que cada um deve praticar. Usar de consciência nas suas ações. Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte, desde não jogar uma garrafa plástica no chão, até não dar manutenção aos padrões destrutivos da vida como a violência, comércio de animais, etc.
Também já participei de uma entidade ecológica, o CEACOM.

CR: Como o público recebe os trabalhos do Cólera? Sabemos que são músicas de protesto, mas alertam muito mais para a questão do homem pensar localmente e agir globalmente, visando o bem comum. Músicas como Pela Paz, Medo, entre outras, chamam a atenção das pessoas por ter um discurso voltado para o papel de cada um e o bem coletivo. Como é esse "diálogo" com o público?
R: O público recebe muito bem. Não temos um público só de punks. Atingimos várias camadas da sociedade, até pessoas que nem escutam outras bandas punks. Nossa meta é chegar mesmo até todos, sem nos limitar.


CR: Na Europa, onde vocês já fizeram algumas turnês e têm o material divulgado, as pessoas atentaram para o conteúdo das letras? Vocês tiveram conhecimento disso?
R: Sim. Fomos bastante abordados sobre nossos temas. Sempre tive o cuidado de explicar a temática das músicas antes de tocá-las para o público europeu. A maioria não sabe o que estamos cantando, mas fazendo esta "tradução" fica bem esclarecida a mensagem. Rolaram entrevistas para revistas, rádios e fanzines, onde a temática foi muito abordada.

CR: O que vocês acham que pode ser feito para que o Meio Ambiente sofra menos impactos? Digo isso em relação às manifestações culturais?
R: A conscientização é fundamental. A forma de conscientizar não precisa ser só a música. Acho que todos os meios de comunicação, desde um flyer, uma camiseta, um CD, uma apostila ou fanzine, passeatas, bate-papos, um programa de rádio/tv, enfim, todas as possibilidades de abrir caminho para que as pessoas entendam a necessidade de mudar imediatamente os costumes destrutivos, devem ser praticadas. O que dizemos com nossas letras é que o exemplo funciona para todos, desde a criança até o idoso.


CR: Sabemos que manifestações culturais podem modificar as pessoas. Vocês acham que as letras de "Águia Filhote", "Espelhos no Quintal", "Canção do Mar” e "Viaduto", podem fazer com que as pessoas parem para pensar no que elas representam para o mundo?
R: Acho sim. Não vejo a necessidade de que todas as mensagens sejam somente usando o som punk. O punk é um meio fortíssimo de manifestação, de contestação. Mas não é o único. As pessoas prestam atenção à mensagens do mesmo gênero em outros ritmos, por exemplo: maracatu, com Mestre Ambrósio; música regional, como Terramérica ou Tarancom, etc.
Quando se põe uma mensagem verdadeira na letra, o som pode ser bem amplo.
Só no Brasil temos milhões de artistas. Acredito que se todos os artistas, sem exceção de área fizessem um apelo pelo meio ambiente muita coisa seria mudada.
Infelizmente, o ser humano só toma a atitude de mudança quando o problema começa a devorá-lo. Estamos num estado de emergência, mas pouquíssimas pessoas notaram isto.
Será que meus filhos vão respirar oxigênio de tubo? Será que isso não pode mudar?

Para conhecer mais: www.colera.org

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Modernidade

Escrito por Danilo Pretti Di Giorgi*


Qual seria o significado de "moderno"? Como seria um "país moderno"? Depois de ler a edição especial de 40 anos da revista Exame de outubro, cuja capa gritava "1967-2007, a construção de um país moderno" - mas que para mim apresenta idéias ultrapassadas - , resolvi recorrer ao dicionário. Na minha busca, o sentido que mais se aproxima do que imagino o editor da revista tenha tentado transmitir é o que traz a idéia de contemporaneidade, de atualidade.

A capa é ilustrada com uma montagem de fotografias daqueles prédios de vidro escurecido, de arquitetura futurista, edifícios normalmente pouco eficientes energeticamente, com pouco aproveitamento da luz solar e lacrados de forma a tornar essencial o uso constante de aparelhos de ar condicionado e luzes artificiais. Modernos?

Com as informações das quais dispomos hoje sobre a crise ambiental, em especial do clima, "moderno", no meu entender, é pensar um novo mundo, onde o ser humano consiga reconstruir suas idéias e sua forma de vida para alcançar uma nova relação, mais benigna, com o planeta. Reduzir a demanda por energia e o consumo são essenciais para atingir essa meta.

Mas o pessoal que fez a revista não parece pensar assim. A palavra "moderno" é repetida incontáveis vezes nas reportagens, sempre associada à proliferação de automóveis e shopping-centers, à explosão do consumo e ao inchaço das cidades. Monstruosidades como a Grande São Paulo, um aglomerado insustentável de 18 milhões de seres humanos, são colocadas como prova de que o Brasil está indo no caminho certo. De que o país saiu de uma economia "agrária, atrasada e fechada (...) para transformar-se numa economia moderna e relevante para o mundo".

No final da matéria principal (e só ali), em um breve parágrafo, são espremidas as dívidas sociais do país. Detalhes como a fome, a violência, a vexaminosa concentração de renda e uma taxa de analfabetismo superior à média da América Latina não podem atrapalhar uma festa tão bonita e luxuosa do Brasil "moderno". Por falar nisso, a Daslu, claro, é citada como prova do sucesso do nosso modelo de país.

Toda a lógica das reportagens especiais pode ser resumida na idéia de que a felicidade humana mora no consumo, no crescimento do poder de compra e em quanto um povo é capaz de comprar bens supérfluos (aliás, a palavra "supérfluo", que fazia muito sucesso antigamente, parece agora ter saído de moda. Sinal dos tempos). Os Estados Unidos, "a sociedade de consumo por definição", são colocados como objetivo a ser alcançado por nós brasileiros.

A esta altura você pode estar se perguntando com eu poderia esperar algo diferente de uma revista de direita. Tem razão, e eu não espero. O que quero, voltando à questão colocada no início do texto, é questionar o conceito de "moderno", usado pela revista para defender o aumento da produção e do consumo e a transferência das pessoas do campo, para que se acumulem nas cidades e sejam substituídas por máquinas.

Como podem os responsáveis pelos textos daquela revista ignorar a realidade que nos cerca a todos, eles incluídos? Como podem propor como ideal para o futuro que todos os povos atinjam o padrão de consumo dos norte-americanos, quando se sabe que isto é impossível? É de conhecimento de todos que não dispomos de recursos naturais para tanto.

A Exame, assim como a revista Veja, transformou-se, já há alguns anos, numa revista editorialista. Não existem mais reportagens, apenas textos editoriais reafirmando a forma de pensar do Grupo Abril. Uma reportagem recente da Veja também comemora, ignorando a questão ambiental, o recorde em 2007 na venda de carros (2,5 milhões) e de celulares (50 milhões).


O que seria do mundo se todo habitante adulto dirigisse seu próprio carro? Que seria do Brasil e de outros países marginalizados se chegássemos às taxas americanas, de quase um carro por habitante? Do ar? Do trânsito?

Fico em dúvida se este pessoal realmente ainda não entendeu a gravidade da situação ecológica "moderna" ou se estamos lidando com hipocrisia pura. Chego à conclusão, ao ler, na mesma edição, uma reportagem orientando os empresários sobre as formas de aplicação mais eficientes de seus programas sócio-ambientais, que a ficha não caiu. A responsabilidade ambiental é vista apenas na sua casca, apenas como forma de melhorar a imagem da empresa, sem reflexão sobre seu real sentido e sem aprofundamento no tema.

Existe um abismo, em textos de um mesmo veículo de comunicação, entre a defesa do ambientalismo como ideal, de um lado, e a defesa de atitudes que vão contra os princípios que mostram ser realmente efetivos na batalha contra o descontrole climático, de outro. Isso é comum não apenas nas páginas de revistas reacionárias, mas dentro de nós mesmos.

Também não é fácil lidar com a situação para aqueles entre nós para os quais a ficha já caiu, para quem já entendeu a gravidade da situação e sabe que não há outro caminho a seguir que não o de uma mudança radical nos hábitos, costumes e formas de nos relacionarmos com tudo o que nos rodeia no planeta. Como resolver este enigma vivendo dentro de um sistema ainda baseado nas formas ultrapassadas – para alguns, modernas – de lidar com a realidade que nos cerca é um enigma cuja resposta deve ser encontrada por cada um, numa busca dentro de si mesmo.


Danilo Pretti Di Giorgi é jornalista.
Email: digiorgi@gmail.com

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Bala perdida, população idem


Ver os noticiários há um bom tempo deixou de ser um prazer. Você vê desgraça física, econômica e moral, pessoas morrendo por nada, idosos apanhando de empregados, políticos aprovando aumento de salário para eles mesmos, funcionário recebendo bônus porque está cumprindo com o horário de trabalho e a guerra civil que se descortina bem em frente aos nossos olhos na hora do jantar.
Há 15 dias moradores de uma comunidade no Rio de Janeiro vivem em estado de alerta, com tiroteios acontecendo diariamente e presenciam o desenrolar de estratégias dos dois lados da moeda: de um lado os bandidos, utilizando óleo para impedir a subida do caveirão nos pontos mais íngremes, retirada de tampas de bueiros e utilização de rádios para se comunicarem; de outro os policiais, tentando proteger a população, fazendo tímidas incursões pela comunidade e explodindo uma casamata, que já está sendo reerguida pelo tráfico.
Mas o que saltou aos meus olhos e ouvidos nesta quarta-feira, foi uma notícia dada pelo noticiário local. Uma mulher estava trabalhando e de repente uma bala perdida invadiu o escritório, passou do lado dela, ricocheteou na parede e foi se alojar num aparelho de fax. Espantada, a mulher ligou para o 190 para pedir que alguém fosse até lá para fazer a perícia, para sua surpresa o atendente disse que bala perdida era caso comum no Rio de Janeiro e que não tinha ninguém para enviar até lá.
Ao fazer a matéria, a repórter informou que o 190 só atende emergência e casos de balas perdidas com vítimas. Casos como o da secretária devem ser acompanhados pela delegacia mais próxima do local onde ocorreu o fato.
Enfim... e se outras balas perdidas pegassem o rumo do escritório???

E como dizem meus amigos do Agrotóxico... Estado de Guerra Civil!!!!!!!

terça-feira, 15 de maio de 2007

Minha vida, sua vida, nossas vidas dependem do verde...

Hoje, em Belém, começou o julgamento do mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, que ao lado de Chico Mendes e "Seu Júlio" engrossa a lista de pessoas no Brasil que morreram protegendo a terra. E nós? O que fazemos pra contribuir com o meio ambiente?
O homem tanto fez que em 50 anos ele deu um salto nas descobertas tecnológicas e científicas, mas mesmo assim anda na contramão. Inventou muito, consumiu muito, mas esqueceu dos resíduos, esqueceu que a exploração gera escassez, que o consumo gera lixo em todas as suas formas.
Mas ainda bem que atitudes e ações que começaram timidamente no início dos anos 80, ganharam força, forma e aliados no decorrer das duas últimas décadas e vêm fazendo a diferença num mundo globalizado e capitalista.
Muitas pessoas chamam os ambientalistas de extremistas, malucos ou eco-chatos, alguns até podem exagerar na dose em suas campanhas, mas a maioria dá a cara à tapa e coloca a mão na massa em defesa do meio ambiente.
São expedições, plantio de mudas, criação de corredores verdes, tudo feito para amenizar a dor do planeta e garantir um futuro menos cinza para os nossos sucessores.
Muita gente alega falta de tempo, desconhecimento de lugares onde pode contribuir de alguma forma.
Porém, uma ação sua no mundo virtual fará a diferença. Sabe aquele ditado que diz que todo homem deve ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore? Pois é, o Click Árvore é uma inciativa da SOS Mata Atlântica> Esse projeto te ajuda a realizar uma dessas tarefas. Com um click diário você planta uma árvore de verdade e pode até visitá-la se quiser, porque há um cadastro dos locais para onde foram suas mudas. Você verá sua floresta crescer na tela do seu computador e ajudará a reflorestar áreas de Mata Atlântica, contribuindo com a melhoria do Meio Ambiente.
Não é necessário pagar nada. Você se cadastra no site http://www.clickarvore.com.br e pronto.
Não custa nada! Você acessa a internet para ver seus e-mails, atualizar fotolog, orkut, msn e blog... Reserve 1 minuto do seu dia para plantar uma árvore ;)

Cheers!

11 de setembro [11'09"01 - September 11, França, 2002] - DVD


Falar sobre 11 de setembro parece lugar-comum depois do que ocorreu naquela manhã de terça-feira, mas essa produção foge aos padrões apelativos que o acontecimento despertou em diretores, jornalistas e outros formadores de opinião ao redor do mundo. O filme são 11 curtas-metragens de onze minutos e nove segundos e um frame cada (11’09’’01), produzido por onze diretores de diferentes nacionalidades, ou seja, onze abordagens do 11 de setembro.
Passeando entre o cult e o simples e direto, os curtas abordam o 11 de setembro por diversos ângulos. A coletânea abre com o filme da iraniana Samira Makhmalbaf, com uma linguagem interessante, onde apesar da distância, uma professora tenta explicar para os seus alunos a importância desse fato no cenário mundial, podendo ser o estopim para a explosão da 3ª guerra. Daí por diante passamos por visões de diretores da Bósnia-Herzegovina, Reino Unido (um dos mais polêmicos por abordar o dia do golpe militar no Chile, comandado pelo General Pinochet contra o presidente eleito Salvador Allende), EUA, França, Japão, entre outros.
O organizador do material é o francês Alain Brigand e o resultado surpreende.

Fica aqui minha dica. Se por acaso você assistiu, deixe sua opinião.

Um beijo.

Cheers!

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Ser marginal, ser herói *

Não quero nem isso, nem aquilo. Nem preto, branco, cheio, vazio, grande, pequeno, vitalício ou temporário. Fui, sou e sempre serei eu, mesmo com meus combates internos, minha dúvidas, certezas, gritos silenciosos e silêncios escandalosos.
Ser eu mesma não é fácil, como não é pra nenhum homem ou mulher. Ter convicções, quebrar barreiras, olhar no olho e não usar máscaras. Sou assim, 24 horas por dia e pago o preço por isso.
Não gosto de acessórios, de recursos para maquiar minhas atitudes. Sou o que sou, sem passar por cima de ninguém. Luto pelo o que acredito e bato em teclas gastas, por acreditar no outro, no coletivo. Muitas vezes esse é o meu erro, mas se acredito no coletivo tenho que apostar fichas. Perco algumas vezes, ganho em outras.
Muita gente já me deu a mão, às vezes pra empurrar, mas a vida é assim não é mesmo?
Assim levo a vida, às vezes solitária em meio a multidão, noutras rodeada de amigos no silêncio dos meus pensamentos.
Não julgue ou cobre, colabore e aja.


Som deste post: Tiranus - I Shot Cyrus

Cheers!

*Esse texto foi publicado em http://www.fotolog.com/deise . Depois de publicá-lo no fotolog foi que resolvi me render à criação de um blog, coisa que já venho cogitando há algum tempo.

domingo, 13 de maio de 2007

BEM VINDO! Bienvenidos! Welcome! Bienvenue! Benvenuto! Welkom! Willkommen! υποδοχή! 歓迎 ! 환영 ! добро пожаловать!

Boas vindas pra mim e pra você que está lendo esse post.
Depois de relutar muito, eis que volto a ter um blog para despejar meus pensamentos, opiniões, críticas e devaneios.
Mal de jornalista desempregada? Talvez...
Devia isso a mim mesma, exercitar o ato de escrever diariamente. Não que não o faça, mas tentar ser fiel a esse blog, atualizando-o todos os dias. Se conseguirei? Não sei.
Enfim, mãos à obra.
Cheers!